quinta-feira, 27 de junho de 2013

É isso aí

Apesar da nossa casa ser pequeníssima, o caminho para lá chegar ser sempre a subir, de o estacionamento ser difícil, a calçada abolir quase por completo os saltos altos, a vizinhança ser de uma coscuvilhice que só em novelas e ser referenciada como uma zona perigosa para os turistas por causa dos assaltos, hoje sentimo-nos uns privilegiados por viver no coração de Lisboa, num Bairro típico e acolhedor que nos oferece coisas que mais nenhum sítio nos ofereceria. Gostávamos de um dia voar deste poiso e encontrar um espaço maior e mais confortável mas, sem dúvida, que gostávamos de permanecer nesta zona, sair do centro da capital não é uma hipótese se depender de nós. Quem aqui vive habitua-se facilmente a este ambiente. Viver aqui é um retomar de costumes antigos, de tradições com as quais crescemos os dois. As crianças brincam e gritam (que se fartam) na rua, os vizinhos dão sempre uma mãozinha quando é preciso, se faltar alguma coisa de emergência em casa temos as mercearias abertas até à meia-noite, a vizinhança cumprimenta-se na rua e estão sempre disponíveis para um dedo de conversa. Para não falar que temos vários restaurantes, bares e cafés para bem comer, conviver e fado sempre ao virar da esquina. Pessoas de diferentes faixas etárias, nacionalidades e classe social que convivem no mesmo Bairro. E isto sim é um Bairro. Há quem o intitule de envelhecido, degradado, pobre, perigoso e sabe se lá mais o quê mas só quem cá vive sabe realmente o que é Alfama.

Portas do Sol

Miradouro de Stª Luzia

Largo de São Miguel

Rua do Vigário

Miradouro de Stº Estevão


Largo do Chafariz

Rua dos Remédios

Rua das Escolas Gerais

Rua das Escolas Gerais/Igreja de São Vicente

Panteão Nacional

Feira da Ladra

 Santos Populares - Festas de Lisboa

(imagens Google)

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