quarta-feira, 15 de maio de 2013

Patrão fora dia santo na Loja

Pois que ele foi para Amesterdão ver a paixão dele e eu fiquei cá com o coração nas mãos a pensar na viagem de carro de quase 24 horas. Mas confesso que já estou a tirar proveito da minha casinha só para mim, nomeadamente da cama, da televisão e da casa de banho de manha. Pequenos privilégios que estou a curtir antes do "patrão" regressar. Também estou a aproveitar para por a leitura em dia, começar finalmente a fazer um plano de negócios e marcar os malditos cafés que andam pendentes há tanto tempo. Ha que tirar a barriga da miséria durante os próximos 5 dias! Também sabe bem estar sozinha, fazer as coisas ao meu tempo e outros programas de gaja. No fundo ser egoísta e todos precisamos de o ser um bocadinho e as vezes podemos cair no erro de nos esquecer disso.
Claro que com o passar dos dias as saudades começar a bater a porta, a cama vazia ja não sabe tão bem, chegamos a conclusão que e bom termos companhia a mesa, entre outras coisas. Mas faz parte, faz parte ter saudades sejamos novos ou velhos, estejamos juntos há muito ou pouco tempo. Porque no fundo todos gostamos de ter a companhia da nossa (suposta) cara-metade. Mas saber lidar com a saudade, a distância e o tempo também definem e determinam um relacionamento. E de repente dei por mim a pensar se esta ausência fosse mais regular, se ele tivesse de ir para outra cidade ou pais trabalhar (que começa a ser uma hipótese viável) como seria a nossa relação? Como e que eu iria reagir? Ficava ou ia? Será que a distância muda totalmente uma relação? Sobreviveríamos? Quem sabe...

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