domingo, 19 de maio de 2013

O Regresso do Lampião-Mor


Ele regressou de Amesterdão. Acabaram-se as noites mal dormidas, os jantares rápidos (tipo cereais ou saladas), o domínio do comando da televisão, o chão da casa limpinho e a roupa arrumada. 
Conforme previamente intimado trouxe tulipas para plantarmos no nosso pátio. Já estou em pulgas como é óbvio! Estou a imaginar o nosso pátio com tulipas vermelhinhas por todo o lado. Para além das tulipas trouxe mil e uma histórias e descrições da cidade que me deixaram muito curiosa. Prometeu-me que vamos lá os dois, que vamos alugar uma casa-barco, perdermos-nos a andar de bicicleta, visitar o Museu Van Gogh, o Vondelpark, a Red Light District, entre outras coisas que não me apetece escrever. 
Hoje é dia de matarmos as saudades, pormos a conversa em dia e preparar uma boa comidinha portuguesa para ele matar saudade. Acho que é das coisas que todos sentimos falta quando saímos de Portugal, a nossa comida. Ontem à noite já fiz um bolo de iogurte para acompanhar o cházinho de limão da nossa ceia. Mas claro que não resisti e depois de ele tomar um merecido banho (depois de uma viagem de quase 24 horas), e respirar um pouco impingi logo uma fatia do meu bolo. Estou orgulhosa, foi o melhor bolo que fiz até hoje.
Fez-lhe bem a viagem, sinto isso. A mim (e a nós) também apesar de achar que me dediquei demais a pensar nas coisas, nomeadamente no meu trabalho, no que tenho feito, no que quero fazer e no futuro. Ás vezes pensar faz mal. E aprender a gerir expectativas não é fácil. Mas nada que não tenha solução e que umas férias (em Amesterdão) não ajudassem!

Boa noite, até amanhã.

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