terça-feira, 20 de novembro de 2012

O direito e o dever de sonhar


Todos temos os nosso sonhos. Ás vezes sonhamos a dormir, outras vezes acordados. Sonhamos com coisas que alguns nos dirão impossíveis outros não. Tudo depende da perspectiva de cada um. Mas a verdade é que todos temos sonhos por mais pragmáticos que sejamos e por mais que não queiramos admitir.
Enquanto casal temos os nossos sonhos. Dos mais comuns aos mais excêntricos mas são os nossos sonhos. Sonhar não faz mal, lutar pelos nossos sonhos não é errado mas não sonhar faz mal à alma. Claro que há dias em que vemos o horizonte mais escuro em que duvidamos do futuro e mesmo de nós próprios, mas quem é que não tem dúvidas? 
Não somos hipócritas ao ponto de não admitir que o dinheiro trás felicidade. Aliás, o dinheiro proporciona-nos momentos felizes e a aquisição de determinadas coisas que desejamos, mas naturalmente não é tudo. Porque a felicidade não se resumo ao dinheiro (felizmente). Todos temos o direito a ter sonhos, por mais estúpidos que sejam, e o dever de nos permitimos a nós mesmos sonhar, porque isso alimenta-nos e faz-nos chegar mais longe.
Não há certezas absolutas. A vida dá muitas voltas. Mas uma coisa é certa juntos vamos lutar pelos nossos sonhos. Somos jovens, temos esperança e vontade de vencer. Queremos olhar para trás e saber que valeu a pena, acreditámos, tentámos e que nada foi em vão, porque no fundo nada acontece por acaso. 


"Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espectáculo de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis."

(Fernando Pessoa)

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